Há tempos, o botox tem sido usado no tratamento de linhas de expressão e rugas no rosto, contudo, poucas eram as vezes em que sua utilização era associada à saúde.

Por quase treze anos, desde a introdução desse produto como um cosmético, em 2002, os únicos usos aprovados pelo Food and Drug Administration era para a correção de estrabismo e para o tratamento de blefaroespasmo.

No entanto, a toxina botulínica, da qual esse produto é derivado, tem uma longa história de usos medicamente terapêuticos.

Desde então, o botox se tornou um procedimento minimamente invasivo e mostrou resultados bastante promissores no tratamento de doenças dentárias geradas por músculos e outras condições odontológicas ou estéticas.

Descubra agora, as vantagens dessa utilização e como esses benefícios podem fazer a diferença na vida dos pacientes.

O botox e sua utilização na odontologia

A toxina botulínica é uma proteína neurotóxica produzida por uma bactéria que é constantemente usada para melhorar a aparência e causar o efeito de relaxamento ou paralisia dos músculos da região desejada.

No entanto, essa paralisia não deve ser um motivo de preocupação, visto que este é um procedimento planejado.

Assim, quando alguém recebe uma injeção de botox, as neurotoxinas nesta substância paralisam temporariamente os músculos da área aplicada e é isso que acontece, tanto para reduzir as rugas da testa, por exemplo, quanto para solucionar um problema de sorriso gengival.

É neste ponto que os dentistas aparecem.

Como são especialistas na arquitetura muscular e óssea do rosto, esses profissionais recebem um treinamento intenso sobre essa região anatômica, o que lhes garante experiência e um histórico que dá a capacidade de obter resultados de qualidade.

As correções e benefícios em cada caso

A utilização do botox na odontologia pode ser realizada em diferentes problemas, tanto da ordem estética quanto patológica.

Veja agora, alguns casos em que essa substância se torna vantajosa e entenda os benefícios:

Distúrbios da articulação temporomandibular (ATM)

As doenças que afetam a função mastigatória têm sido tratadas com aparelhos, ajustes oclusais, restauração dentária e/ou cirurgia.

No entanto, essas técnicas são invasivas, irreversíveis e caras para a maioria dos pacientes.

Assim, o botox se tornou uma alternativa viável, tanto em custo quanto em benefício, pois, quando os músculos da mastigação recebem o produto, esse reflexo de aperto pode ser reduzido ou eliminado.

Estética dentofacial

Os preenchimentos de botox são volumizadores que “completam” as regiões do rosto que tiveram perda de colágeno ou gordura.

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Assim, eles podem fornecer volume imediato para áreas ao redor da boca, como as dobras nasolabiais, bigode chinês e lábios, além de corrigir pequenas deformidades.

Bruxismo

A toxina botulínica também se mostrou promissora no alívio da sintomatologia do bruxismo. 

Afinal, as injeções diminuem o tônus muscular e, consequentemente, fazem com que o tecido relaxe.

Com isso, a tensão na região diminui, evitando o atrito entre os dentes, que é comum no paciente.

Implantes dentários

A sobrecarga dos músculos da mastigação pode impedir a união entre o osso e a superfície de titânio.

Com isso, as injeções de botox podem ser terapeuticamente benéficas, permitindo aos implantes uma melhor osseointegração e até mesmo uma boa cicatrização.

Sorriso gengival

A exposição excessiva às gengivas é frequentemente atribuída à sobre contração dos músculos do lábio superior.

Assim, embora várias técnicas cirúrgicas tenham sido relatadas para correção, é a injeção de toxina botulínica, em doses pequenas e cuidadosas, que consegue solucionar o problema.

Hipertrofia do músculo masseter

O tamanho aumentado desse músculo é evidente na aparência facial do paciente, dando um ar de que a mandíbula é inchada e deformada.

Para isso, o tratamento com a toxina botulínica resulta em uma redução sustentada da hiperatividade do masseter, produzindo uma redução no tamanho.

Espasmo mandibular

Quando a musculatura de fechamento da mandíbula permanece semicontratada ou com espasmo, a abertura da boca se torna limitada, causando problemas na higiene bucal básica, restrições e dificuldade ao comer.

Por isso, o tratamento com botox diminui os efeitos dos músculos hiperfuncionais ou espásticos.

Sialorréia

O botox bloqueia a liberação de acetilcolina nas sinapses colinérgicas do sistema nervoso autônomo, o que, consequentemente, faz com que também bloqueie as fibras secretomotoras parassimpáticas colinérgicas da glândula salivar.

Dessa maneira, esse é um método de tratamento altamente eficaz e relativamente seguro.

Conclusão

Tendo como base tudo o que foi visto acima, é possível compreender que o botox na odontologia pode estar relacionado a uma série de benefícios para o paciente.

Afinal, ele é o responsável por:

  • Aliviar dores de cabeça resultantes de tensão muscular na cabeça e rosto ou resultantes de distúrbios da articulação temporomandibular;
  • Reduzir o aperto ou a trituração persistente nos dentes;
  • Corrigir a exposição gengival;
  • Preencher linhas labiais e outras áreas incômodas.

Ainda assim, vale lembrar que o botox é um tratamento que precisa ser repetido a cada seis meses, independentemente de qual questão acima está sendo cuidada.

E se você quer saber como essa técnica pode fazer a diferença na sua vida, não deixe de agendar uma consulta.

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