A prótese dentária está presente na vida de, pelo menos, 39 milhões de brasileiros, segundo o IBGE.
Dessa parcela da população, uma em cada cinco pessoas tem entre 25 e 44 anos, ou seja, a perda parcial ou total dos dentes não é exclusividade dos idosos, embora seja mais frequente nessa faixa etária.
Mas o que leva à perda dentária?
A principal causa são as doenças periodontais.
Mas o problema também pode estar relacionado à má posição dos dentes, tratamentos inadequados, medicamentos e terapias agressivas, como a quimioterapia, por exemplo – traumas ou problemas ósseos.
Acompanhe, a seguir, os principais tipos de prótese dentária e suas aplicações.
Próteses total e parcial removíveis
A prótese total removível, ou dentadura, é recomendada em casos de perda total dos dentes.
É feita a partir do molde das arcadas do paciente.
Apoiada na gengiva, é facilmente colocada e retirada da boca.
A desvantagem desta é a possibilidade de má fixação, o que pode ser solucionado com cremes fixadores.
Já a prótese parcial removível é indicada para pessoas que perderam parcialmente os dentes.
Nesse caso, é preciso acompanhar a situação dos dentes naturais, porque eles serão usados como apoio para a estrutura metálica da prótese.
Da mesma forma que a anterior, esta modalidade protética também é retirada facilmente.
Próteses fixas e flexíveis
As fixas são mais indicadas para pacientes que perderam poucas estruturas dentárias.
Também chamadas de “ponte” ou “coroa”, precisam ser colocadas entre dois dentes, que serão propositalmente desgastados para fixação da prótese, o que pode acabar comprometendo a arcada.
Geralmente de metal e porcelana, as mais modernas podem ser encontradas em zircônia.
Confeccionadas em resina flexível, sem a necessidade de grampos metálicos, as próteses flexíveis apresentam aspecto mais natural e são uma alternativa às próteses parciais removíveis.
Esse tipo de prótese tem como objetivo substituir um ou mais dentes, com fácil adaptação.
Próteses sobre implantes
Os implantes de titânio – semelhantes a parafusos – substituem as raízes naturais dos dentes.
Na primeira etapa do tratamento, que é cirúrgica, são colocados diretamente sobre o osso da mandíbula.
Na etapa seguinte, a prótese é encaixada ou parafusada sobre o implante.
Atualmente, é a alternativa mais segura aos pacientes e com aparência mais próxima ao natural.
Benefícios do tratamento
A indicação da prótese dentária vai muito além da questão estética.
As estruturas permitem a recuperação dos tecidos, devolvem a forma e a função dos dentes, a mastigação adequada e a nitidez na fala, que, em alguns casos, também pode ficar comprometida.
Sem falar na harmonização facial, que possibilita o resgate da autoestima e qualidade de vida de quem faz o tratamento.
Cuidados e higienização com prótese dentária
As próteses removíveis devem ser retiradas e lavadas logo depois de cada refeição.
É preciso escová-las com sabão neutro e enxaguá-las em água corrente.
Já a higienização da boca deve ser feita normalmente.
E a orientação é não dormir com a prótese. O ideal é deixá-la imersa em água filtrada.
Atenção redobrada com as próteses fixas!
É imprescindível que qualquer resíduo de alimento entre a prótese e os dentes seja retirado com a ajuda do fio dental.
Do contrário, há risco de inflamação na gengiva e outras complicações.
E, claro, além de todos esses cuidados diários, o uso da prótese é mais uma razão para visitar regularmente o dentista, tanto para o suporte protético quanto para avaliação e acompanhamento da saúde bucal.
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